-- Nesse segundo volume, continuamos com a história de Kain --
...um contador financeiro de meia-idade que leva uma vida ordinária ao lado de seus gatos. Ele acompanha a cobertura midiática da audiência pública do condado de NY, que poderá decidir pela liberdade condicional de David Chapman, o assassino de John Lennon. Esse crime chocou o mundo há 40 anos. Apesar dos protestos liderados por Yoko Ono, a decisão judicial pelo livramento condicional iniciou uma onda de crimes e atentados contra celebridades de Hollywood.
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No Brasil, essa onda de violência se manifesta em ataques e atentados contra artistas da televisão e do teatro. A mídia explora os acontecimentos na briga por audiência. Uma força especial da polícia é montada sob acusações de recolhimento forçado de jovens delinquentes em centros de retenção e contravenção. Manifestações ganham as ruas e o caos se espalha pelos grandes centros.
É nesse contexto que Kain decide tomar uma atitude que mudará sua vida e a de todos que vivem ao seu redor. "Matando John" é transgressivo, polêmico e ácido em sua irônica abordagem aos problemas sociais. É resultado de uma contra-cultura do absurdo, da espetacularização, da hipocrisia e da ironia incauta do próprio meio que o pariu.