Cinquenta anos após seu lançamento, em meio à globalização da poluição e dos desastres ambientais (mas não dos lucros das grandes multinacionais), à desigualdade social crescente, à persistência da epidemia de fome nessa que é uma das regiões mais férteis do mundo, "As veias abertas da América Latina", lançado em 1971, é mais necessário do que nunca. Com seu texto lírico e amargo e sua consagrada maestria, Galeano transmite uma mensagem que transborda humanismo, solidariedade e amor pela liberdade e pelos desvalidos.