Que sabe a lagarta sobre o futuro? E o que seria o Cazulo - com zzzz de cantiga imemorial - se não o encontro da matéria-eu com a matéria-mundo? Neste segundo livro de poesias, Analu Cristina nos convida a um mergulho na pausa, rica em possibilidades, montada no cavalo de Ogum e protegida pela lança de Oyá. Brinca com ritmo e pontuação próprios para reconstruir a Memória e Verdade como personagens, ancorando experiências comuns à experiência da mulheridade negra. Neste livro, como na vida, quase não há vírgulas ou mesmo pontos finais: vive-se o encasular-se como processo e fica a sugestão: faça pausas regularmente.